terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

DESEQUILIBRIO DA BIOCENOSE

Nº 16

Desastres Naturais Relacionados com o Desequilíbrio da Biocenose

Antes de entramos no assunto sobre os Desastres Naturais Relacionados com o Desequilíbrio da Biocenose, precisamos entender um pouco sobre “Ecologia” e a tudo que a ela se relaciona.
É claro que faremos uma pequena abordagem sobre esse tema, mas o suficiente para entendermos do que trataremos mais adiante, dentro de nossa proposta de Defesa Civil.

O que é Ecologia?

É o estudo das relações entre os seres vivos e o ambiente onde vivem. O termo “Ecologia” vem do grego OIKOS (CASA) e LOGOS (CIÊNCIA) foi empregado em 1866 pelo Zoólogo alemão Ernest Heeckel (1834-1919).

No final do século XIX e inicio do século XX foram publicados diversos trabalhos das relações entre seres vivos e o ambiente, porém só a partir de 1930 o estudo da ecologia ganhou um espaço independente dentro da biologia.

Hoje os danos ambientais causados pelo aumento da população humana, pela escassez de recursos naturais e pela poluição ambiental, fazem com que a ecologia seja um dos mais importantes ramos da ciência atual.

O que é um ecossistema?

Designa o conjunto formado por todos os fatores bióticos e abióticos que atuam simultaneamente sobre determinada região. Considerando como fatores bióticos as diversas populações de animais, plantas e bacterias e os abioticos fatores externos como a água, o sol, o solo, o gelo, o vento...

A alteração de um único elemento costuma causar modificações em todo o sistema, podendo ocorrer a perda do equilíbrio existente. Todos os ecossistemas do mundo formam a Biosfera.

Iniciando o nosso assunto propriamente dito, perguntamos aos leitores.

O que é Biocenose?

As diversas espécies que vivem em uma mesma região constituem uma comunidade biológica, também chamada de biota ou “Biocenose”. O termo biocenose vem do grego BIOS (VIDA) e KOINOS (COMUM) que foi criado pelo zoólogo alemão K.A. Möbius em 1877, para ressaltar a relação de vida em comum dos seres que habitam determinada região.

Os Desastres Naturais Relacionados com Desequilíbrios na Biocenose, são aqueles provocados pela ruptura do equilíbrio dinâmico existente entre os biotopos e a biocenose dos ecossistemas e na própria biocenose, caracterizando-se a dominância de determinadas espécies vegetais ou animais, que passam a proliferar intensamente e atuar como pragas.

Esses desastres relacionam-se com processos relativos à biosfera e são classificados em “pragas animais” ou “pragas vegetais”.
Pragas Animais

As pragas animais ocorrem quando há um inusitado incremento de uma determinada espécie animal, que passa a predominar sobre as demais, em função da ruptura do equilíbrio biológico. Normalmente, uma praga desenvolve-se em função do aumento de seu substrato alimentar e da redução de seus inimigos naturais, predadores e competidores.

As principais pragas animais que ocorrem no Brasil são os ratos domésticos, morcegos hematófagos, ofídios peçonhentos, gafanhotos, formigas saúvas, bicudos e nematóides.
Ratos Domésticos.

Os roedores de importância sanitária no Brasil pertencem à família dos Muríneos e são distribuídos em dois gêneros – Rattus e Mus. A esses gêneros pertencem ratos de origem asiática, transportados e disseminados no Brasil a partir da época do descobrimento pelas caravelas dos navegadores e pertencem as seguintes espécies:

1. Rattus rattus – gabiru ou rato-de-telhado.
2. Rattus novergicus – ratazana
3. Mus muscullus – camundongo

Varias características biológicas e ecológicas contribuem para maximizar os efeitos adversos provocados pelos ratos, dentre as quais cabe ressaltar:

• O onivorismo (come qualquer coisa), que permite a rápida adaptação das populações de ratos aos alimentos disponíveis.
• A extrema rusticidade e capacidade de adaptação ao meio, facilitando sua sobrevivência, mesmo em condições extremamente adversas, que limitam o desenvolvimento de outras espécies.
• A grande capacidade de proliferar, que permite que os ratos assumam características de pragas, competindo em condições dominantes com outros animais.
• A capacidade de conviver em intima associação com a espécie humana, tirando proveito de seus alimentos e de seus abrigos.
• A necessidade biológica de roer, fazendo com que estraguem dez vezes mais do que consomem.
• O habito de dejetar enquanto se alimentam, facilitando a contaminação dos alimentos humanos com fezes e urinas.
• A participação na cadeia de transmissão de importantes enfermidades, altamente prejudiciais à espécie humana.

Ao roerem tudo o que tem menor consistência que seus dentes, os ratos danificam sacarias, mobiliários, instalações hidráulicas e elétricas, provocando curtos-circuitos e incêndios; devastam plantações, hortas e pomares; atacam depósitos de gêneros e celeiros.

Animal furtivo costuma passar despercebido, enquanto causa imensos prejuízos. Um dado alarmante é de que no Brasil, a proporção entre ratos e seres humanos é de 3:1, desta forma os prejuízos causados são de grande vulto.

Os ratos participam da cadeia de transmissão de numerosas doenças, dentre as quais, as mais importantes são a Leptospirose, a Peste Bubônica e numerosa Salmoneloses. Por todos esses motivos, os ratos são considerados os mamíferos mais nocivos e o inimigo numero um da espécie humana.

Medidas Preventivas e de Controle

O controle dos ratos depende de medidas permanentes ou de anti-ratização e medidas temporárias ou de desratização.
Dentre as medidas permanentes ou de anti-ratização, destacamos:

• A construção de moradias e demais edificações à prova de ratos.
• A eliminação de pequenas aberturas existentes nas construções e telagem de aberturas permanentes, como canos de esgoto.
• Eliminação de abrigos, que possam ser utilizados como ninhadas.
• Supressão de fontes de alimentos.
Dentre as medidas temporárias ou de desratização, citamos:
• A aplicação de métodos físicos como chamas, emparedamento ou afogamento das ninhadas ou, ainda, a utilização de ultra-sons.
• A utilização de ratoeiras com iscas.
• Empregos de animais predadores, como cães de pequeno porte, gatos, mangustos e jibóias.
• Utilização de fumigações, que só devem ser utilizadas em porões de navios e em instalações desabitadas, a fim de reduzir de intoxicação exógena de homens e animais domésticos.
• Utilização de iscas com rodenticidas.

Os rodenticidas mais utilizados são os anticoagulantes, como a cumarina e a warfarina, os quais, por necessitarem de doses acumulativas para produzir efeito tóxico e por terem antígenos eficientes, apresentam riscos pouco importantes para homens e animais.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE

Chumbinho, o veneno que mata gente.

Desde 1986 o Instituto Médico Legal do Estado do Rio de Janeiro vem recebendo vítimas fatais de intoxicação por um "raticida" denominado "chumbinho". Trata-se de um produto comercial, sem registro oficial, vendido clandestinamente no comércio informal.

Desde então, vem se erguendo uma onda de suicídios, homicídios e intoxicações acidentais por esse produto.

No estômago das vítimas eram observados grânulos diminutos, esféricos, de coloração cinza-chumbo, sem odor característico. A análise toxicológica desse material revelou tratar-se do inseticida Carbamato Aldicarb. Posteriormente, alguns Organofosforados foram detectados juntamente com o Aldicarb ou isoladamente (por causa da toxicidade menor, esses compostos foram classificados popularmente como "chumbinhos falsificados").

Os inseticidas carbamatos são absorvidos pelo organismo, pelas vias oral, respiratória e cutânea. A absorção por via oral ocorre nas intoxicações agudas acidentais, nas tentativas de suicídio, sendo, portanto, a principal via nos casos atendidos nos serviços de emergência.

De acordo com os dados obtidos no IML-RJ nos anos de 2000-2001-2002, o inseticida Aldicarb foi responsável por mais de 300 mortes só na cidade do Rio de Janeiro.

É necessária uma conscientização da população para o risco do perigo dessas substancia que é erroneamente usada para matar ratos, e causa intoxicações que levam à morte de centenas de pessoas todos os anos em nossa cidade.

Morcegos Hematófagos

Os morcegos são os únicos mamíferos alados e pertencem à ordem dos Quirópteros, composta por 16 famílias, 173 gêneros e 875 espécies. Existem em todo mundo, menos nas regiões polares e em algumas pequenas ilhas oceânicas.

Das 16 famílias, apenas a Desmodontidea, com três gêneros e três espécies, é constituída por morcegos hematófagos.
De um modo geral, os Quirópteros apresentam as seguintes características:

• Adaptação perfeita ao vôo.
• Tamanho pequeno ou médio.
• Olhos pequenos e orelhas desenvolvidas.
• Membros posteriores reduzidos.
• Membros anteriores com falanges extremamente alongadas e unidas por membrana alar
• Membrana alar denominada patágio, um prolongamento da epiderme, que se desenvolvem ao longo dos espaços interdigitais, recobrindo os membros anteriores e todo o corpo.
• Possuem o sentido de colocação, através da qual captam pelos órgãos auditivos os ultra-sons que emitem e refletem-se nos objetos. Os mesmos princípios são utilizados nos sonares.
• Na grande maioria das famílias, o regime é insetívoro, frutívoro ou nectarivoro.
• Apenas os Desmodontideos são hematófagos.
• De hábitos crepusculares e noturnos, refugiam-se em ambientes escuros durante o dia.
• Possuem um par de mamas peitorais ou axilares.
• A fêmea normalmente tem uma cria de cada vez e a transporta durante o vôo.

A família dos Desmodontideos apresenta as seguintes características distintivas:

• Grandes incisivos superiores, com bordos cortantes e biselados.
• Caninos bastante desenvolvidos.
• Ausência de cauda.
• Regime hematófago, preferindo o sangue de aves e mamíferos.
A espécie mais importante de morcegos hematófagos, que existe no Brasil, é a Desmodus rotundus, e apresenta as seguintes características:
• Pelagem do dorso de tonalidade castanho-fuliginosa e ventral, de tonalidade cinza-prateada.
• Os membros e as conchas das orelhas têm cor avermelhadas.
• O corpo tem aproximadamente oito cm de comprimento e a envergadura das asas é de aproximadamente 35 cm.
• É robusto, rústico e adaptado a diferentes condições ambientais, vivendo em altitudes que variam entre o nível do mar e 2500 metros.
• A folha nasal é pouco desenvolvida.

De hábitos noctívagos, permanecem abrigados durante o dia em cavernas, ocos de arvores, cupinzeiros, taperas e forros de casas. Gregários, normalmente organiza-se em pequenas colônias, que podem, em região de criação de gado, atingir mais de mil indivíduos.

Alimentam-se de sangue de mamíferos, de aves e até do próprio homem. Tanto o macho como a fêmea, são hematófagos e atacam as suas presas enquanto dormem, tendo o habito de voltar à mesma vitima por varias noites seguidas.

Voam silenciosamente e pousam delicadamente sobre a vitima, sem acordá-la. Utilizam os incisivos para cortar a pele nos locais onde ela é mais delgada e os vasos mais superficializados. Sua saliva é anticoagulante e facilita o sangramento.

A sangria sucessiva enfraquece as presas e o morcego pode transmitir infecções, das quais a mais importante é a RAIVA, virose mortal para animais e para o homem.

Um importante hábito do morcego, relacionado com o ritual de reconhecimento, favorece o controle aos mesmos. Os morcegos, ao retornarem as colônias, após se alimentarem, são recebidos por seus companheiros que os lambem demoradamente.

OBSERVAÇÕES

As principais doenças que os morcegos podem transmitir são: a raiva, a histoplasmose e a salmonelose.
RAIVA

A raiva é uma infecção viral do sistema nervoso central. A infecção resulta em uma inflamação do cérebro e, às vezes, da medula espinhal. Ao se manifestarem os sintomas, a doença é quase sempre fatal.

Mais de 30 mil pessoas por ano morrem por contraírem raiva. A maior porcentagem dessas mortes é devida a contato com cães raivosos. Para haver risco de se contrair raiva é necessário contato da saliva ou do sistema nervoso de um animal raivoso com ferida abertas ou mucosas (olhos, nariz ou boca). O risco de se expor ao vírus sem haver mordida do animal é muito baixo, mas pode acontecer como resultado de contato entre ferida aberta, arranhão ou mucosas e saliva ou tecido nervoso infectados.

Os morcegos como transmissores da raiva.

Como todos os mamíferos, alguns morcegos contraem raiva. Com exceção dos morcegos hematófagos (morcegos "vampiros"), os morcegos, mesmo raivosos, não costumam morder. Quando mordem, é por autodefesa, quando se tenta pegá-los. Qualquer morcego ou outro animal silvestre que se deixe capturar deve ser suspeito de estar doente, de modo que só um especialista deve pegá-lo, sob condições apropriadas.

A ameaça de raiva praticamente não existe para as pessoas que vacinam seus animais domésticos, como cachorros e gatos, e evitam lidar com animais que não conhecem.

Quando se consideram os morcegos hematófagos, o risco de transmissão de raiva é maior. Animais de criação, especialmente o gado, na zona rural brasileira sofrem sérias ameaças, em função dos ataques de morcegos vampiros (Desmodus rotundus). Também existem casos de ataques a seres humanos, alguns até feitos repetidas vezes sem que a vítima se dê conta, pois tem seu sangue sugado pelo morcego durante o sono.

Ao ter conhecimento da presença de morcegos na região, previna-se iluminando áreas externas às residências; colocando telas em janelas e aberturas; fechando passagens para porões, forros, sótãos ou outros cômodos pouco utilizados, onde morcegos possam se alojar.

Se existem morcegos alojados, isole o cômodo, se possível. Contate o Centro responsável pelo controle de zoonoses da região e solicite vistoria técnica do local e das imediações.

Em casos onde se tem conhecimento ou se suspeita que haja contato de pessoas com morcegos, consulte um médico ou o órgão oficial de controle da raiva.

HISTOPLASMOSE

É uma doença infecciosa respiratória causada pelo fungo Histoplasma capsulatum. Este fungo ocorre naturalmente no solo e seu crescimento é favorecido por material orgânico como fezes de pássaros ou morcegos, em condições de umidade e calor. Ao se agitar fezes ressecadas desses animais, partículas contendo esporos do fungo espalham-se no ar como poeira. A infecção ocorre quando as pessoas inalam essas partículas.

A doença pode ser muito grave se houve inalação de grande quantidade de esporos. Em cavernas onde se alojam morcegos, as condições de calor e umidade podem levar a grande proliferação do fungo e a inalação de pó nestas áreas deve ser evitada. Pessoas que precisam limpar fezes de pássaros ou de morcegos devem usar máscaras respiratórias capazes de filtrar partículas microscópicas, para reduzir o risco de exposição.

SALMONELOSES

É uma doença infecciosa causada por microorganismos do gênero Salmonella, bactérias entéricas do homem e de animais. Provocam febre e distúrbios intestinais. A infecção ocorre pela ingestão de alimentos ou pelo uso de objetos contaminados. Um fator de contaminação são as fezes de morcegos. Recomenda-se lavar bem as mãos e cuidar da higiene dos alimentos.

Medidas preventivas e de Controle

Para combater os morcegos hematófagos, é necessário pessoal especializado e devidamente habilitado, obrigatoriamente protegido por luvas de couro. A técnica de controle é extremamente simples e consiste em estender, ao redor dos currais, uma rede de tecido ou de malha, extremamente finos, a qual não é detectada pelo sentido de colocação dos morcegos.

Durante a noite, os morcegos enredam-se as malhas da rede e os técnicos, protegidos por suas luvas, retiram-nos, espargem sobre sua pele uma pomada com produtos anticoagulantes, liberando-os em seguida.

Ao retornarem aos seus abrigos, a droga é absorvida por seus companheiros durante o ritual de reconhecimento. Os morcegos, intoxicados, morrem em conseqüência de hemorragias.

Minhas Palavras como Médico Veterinário.

Um dos grandes problemas causados por nós, é sem duvida a interferência no ecossistema, provocando alterações na biocenose. Como exemplo posso citar o desmatamento, a destruição sistemáticas de nossas florestas o que culminou com o aumento de transmissores de doenças antes restritas as áreas rurais.

Vimos acima que o morcego é o portador do vírus da raiva, até bem pouco tempo podíamos afirmar que ele era transmissor da raiva silvestre ou rural (animais silvestres ou pecuários), mas com o desmatamento, a destruição de seu habitat natural, esses morcegos migraram para áreas urbanas.

Com isso, disseminaram a raiva em caninos (Cães) que passaram também a ser considerados transmissores da doença e disseminadores para outros cães (daí as campanhas de vacinação em massa contra a raiva canina nas cidades).

Como se não bastasse o nossa indiferença em preservar a natureza, criamos a seguinte situação. Os morcegos hoje em dia, também são responsáveis diretos pela raiva urbana, somando-se aos cães reconhecidamente um dos principais responsáveis pela transmissão e risco de contaminação com o vírus da raiva.

Pensem nisso e tenham sempre em mente o quanto é importante à preservação do ecossistema para sempre termos a tranqüilidade de não estarmos contribuindo para a alteração na biocenose.
Pragas Vegetais

Essas pragas são constituídas por plantas tóxicas que, ao serem ingeridas por animais domésticos, podem provocar intoxicações, muitas vezes graves e até mesmo mortais.

O comportamento tóxico de uma planta pode ser bastante variável. Há casos de plantas que podem ser forrageiras em determinadas épocas do ano e tóxicas em outras. Também a casos em que uma planta é tóxica em uma determinada região e inofensiva em outra.

Também varia a parte da planta capaz de produzir efeitos tóxicos, podendo ser as raízes, as folhas, as flores ou as sementes.
Normalmente os rebanhos só se alimentam de plantas tóxicas em época de crise, como nas estiagens, quando escasseiam as forragens normais.
Classificação.

As pragas vegetais, em função de seus efeitos, podem ser classificadas em seis grupos:

1. De ação tóxica, que ocasiona morte rápida, sem tempo para tratamento, como Erva de Rato, Gibata, Guiso de Cascavel, Timbó ou Tinguí, Camboatá, Cipó Prata, Camará Bravo e outras.
2. De ação tóxica que, em casos graves, causa a morte, mas permitem a tentativa de tratamento, como o Algodão Bravo, Laranjinha, Sipuaba e outros.
3. Fungos tóxicos que matam os capins, como fungo de pastos como Bracharia decumbens e fungos de sementes de gramíneas Paspalum.
4. De ação tóxica sobre o sistema nervoso central, como Jurubeba ou Joá Preto, Cavalinha, Mamona, Espichadeira e outras.
5. De ação tóxica fotossensibilizante, como Cambará Barbatimão, Alecrim e outras.
6. De ação tóxica para o aparelho digestivo, fígado e rins, como Maniçoba, Vassourinha, Maria Mole, Timbaúba, Dama da Noite, Samambaia, Peroba d´água, Flor Roxa e outras.

São inúmeras as espécies vegetais que podem competir com as culturas nobres e que costumam ser definidas como ervas-daninhas. A mais típica de nossas ervas-daninhas é a Tiririca, famosa por sua resistência à erradicação.

A tendência moderna aponta para o desenvolvimento de técnicas de manejo que não erradicam essas ervas, mas aconselham o uso drástico de herbicidas. Desta forma, procura-se criar condições para que as culturas convivam harmonicamente com níveis compatíveis de plantas invasoras.

Roger Clark – PP5RO
SEDEC / RENER DEFESA CIVIL BRASIL


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