Subsidência do Solo
Processo caracterizado pelo afundamento da superfície de um terreno em ralação as áreas circunvizinhas,
A subsidência pode ser devida a fenômenos geológicos, tais como dissolução, erosão, compactação do material de superfície, falhas verticais, terremotos e vulcanismos. Normalmente o fenômeno acontece de forma gradual e mais raramente de forma brusca e repentina.
Causas
No Brasil, as áreas de subsidência localizada normalmente relacionam-se com a erosão subterrânea em depósitos calcário, localizados próximos à superfície.
Nessas condições, a água da chuva, saturada de oxigênio e dióxido de carbono, infiltra-se no solo, diluindo ácidos e compostos orgânicos existentes nas camadas mais superficiais.
Dessa forma, nas regiões onde ocorrem depósitos superficializados de calcário, a água da chuva saturada de anidro carbônico, penetrando através de fraturas, dilui o calcário existente ao longo dos planos de estratificação e, após escorrer ao longo de um horizonte impermeável, ressurge a alguns quilômetros de distancia, retornando a superfície com o material solubilizado nas camadas de calcário.
Ao longo de anos de corrosão, ocorre a formação de um labirinto de túneis e cavernas entrelaçados, pelo qual escorre um caudal subterrâneo.
Na medida em que o calcário é corroído pela ação da água, o solo tende a acomodar-se de forma gradual, formando bacias na superfície do terreno. Quando o teto das cavernas desaba, surgem as dolinas, características de poços cilíndricos, de paredes verticais, em comunicação com o labirinto de canais e cavernas, às vezes com milhares de metros de extensão.
Ocorrência
As regiões de calcários superficializadas, caracterizadas por apresentarem superfície rugosa, com freqüentes depressões ou bacias, algumas dolinas, sumidouros e deságües subterrâneo.
No Brasil, existem numerosas ocorrências, especialmente
Em Santa Catarina, há registro de subsidência de causa antropica, provocada pela queda de teto de minas de carvão, afetando vilas de casas populares.
Medidas Preventivas.
É necessário que o estudo do fenômeno seja aprofundado no Brasil. Um maior conhecimento do assunto permitirá uma melhor preocupação com a prevenção do imenso patrimônio ambiental, representado por essas formações contra danos antropicos.
Roger Clark – PP5RO
SEDEC / RENER DEFESA CIVIL BRASIL
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
SUBSIDÊNCIA DO SOLO
Nº 15
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Como faço para ser voluntario na defesa civil.
ResponderExcluirMoro em Brasilia