domingo, 8 de fevereiro de 2009

Planejamento em Defesa Civil

N.22

Planejamento em Defesa Civil

Os desastres podem ser classificados quanto à intensidade e evolução, origem e seus respectivos níveis.

Quanto à intensidade podemos dividi-los em quatro níveis:
Nível I – desastre de pequeno porte ou intensidade, também chamados de acidentes.
Nível II – desastres de médio porte ou intensidade.
Nível III – desastres de grande porte ou intensidade.
Nível IV – desastres de muito grande porte ou intensidade.

Quanto à evolução:
Desastres de evolução aguda (súbitos); Desastres de evolução crônica (graduais) e Desastres por somação de efeitos parciais.

Quanto à origem:
Naturais; Humanos ou Antropogênicos e Mistos.

Todos esses conhecimentos são importantes, pois somados a tantos outros, nos permitirão na avaliação e na elaboração de relatórios para serem tomadas as devidas providencias.
Devemos conhecer sobre a classificação de danos e prejuízos, que está contida na própria definição de desastres.

A intensidade é medida em função da importância e da severidade dos danos humanos, materiais e ambientais e dos conseqüentes prejuízos econômicos e sociais.

O estudo sumário dos danos humanos são dimensionados e ponderados em função do nível de pessoas afetadas pelos desastres, cabendo especificar o numero de mortos, feridos graves, feridos leves, enfermos, desaparecidos, desalojados, desabrigados e deslocados.

A longo prazo, também pode ser dimensionado o numero de pessoas incapacitadas temporariamente e definitivamente.

Importante também é o estudo dos danos materiais, que são dados que nos permite avaliar a intensidade dos desastres. Os danos materiais são ponderados em dois níveis de prioridade:

Prioridade I – instalação publica de saúde; unidades habitacionais de população de baixa renda; instalação publica de ensino; obra de infra-estrutura publica; outras instalações publicas prestadoras de serviços essenciais e instalações comunitárias.

Prioridade II – instalações particulares de saúde; instalações particulares de ensino; instalações rurais, industriais, comerciais e de prestação de serviços; residências de classes mais favorecidas.

A avaliação de danos tem por objetivo, definir a intensidade de um desastre e não deve ser considerada como um compromisso de financiamento do governo federal.

Estudo dos danos ambientais

Devem ser cuidadosamente avaliados e os principais são: contaminação e/ou poluição da água; contaminação, poluição e/ou degradação do solo; degradação da biota e redução da biodiversidade; poluição do ar atmosférico.

Estudo dos prejuízos sociais:

São caracterizados em função da queda do nível de bem estar da comunidade afetada e do incremento de riscos a saúde e a incolumidade da população.
São considerado de prioridade I.

Roger Clark - PP5RO
SEDEC - RENER
DEFESA CIVIL BRASIL

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